terça-feira, 28 de abril de 2009
passo-a-passo
seu mundo esse espelho sem nexo
no reflexo do desmazelo
o amor, já em desapego
vira simples sexo
e a cascata em seu tornozelo
são essas lágrimas de complexo
desse seu pensar desconexo
pelas angustias e medos
são as culpas e os segredos acumulados
são as estradas passadas
e os estragos
um lago de lágrima formado por sua própria solidão
e é um coração que pulsa sem força
é uma moça em comoção
uma louça a colidir com o chão
o gatilho que detona toda essa porra
... seguem pedaços jogados
e a indiferença à sua explosão
mais um tanto de descaso
e menos toda a atenção
ao passo que um passo
viraria solução
e em soluços, meio trêmulo,
se encaminha para o meio...
picadeiro da introspecção
e te joga, de corpo inteiro
no vão que arranca ligeiro
seu único momento de diversão.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Nostalgia II
Passado é tudo aquilo que nos dizem pra não viver mais
passado é aquele redemoinho confuso
passado é quando te dizem até e você diz adeus
passado é o que embasa seu mundo
mas não o que te faz
é tudo isso que nos dizem pra não viver mais
mas, pra mim, passado é o agora
não o agora passante, passageiro, é o que há tempos foi e retorna à mente nesse instante
passado é o redundante
o jamais deixado
passado é quando alguem te diz adeus e voce diz até
pois sempre estará lá
voz, retrato, mosaico do imaginário.
lembra quando brincamos com spray de espuma
lembra quando pulamos do alto da cachoeira
lembra quando aquele amor começou de brincadeira
lembra quando ele acabou tão sem sentido
lembra quando eu não queria ninguem
e quando eu queria todo mundo junto
lembra quando eu era seu melhor amigo
e quando deixamos de nos falar
lembra do mundo colorido de azul e verde
da primeira piada, do ultimo beijo
do desejo
do nojo
lembra do cheiro, do gosto
do gosto do cheiro
lembra de nome e sobrenome
cada amor
cada amante
passado é a possibilidade de viver duzentas vezes o inesperado
o agoniante
a felicidade
passado é uma dádiva pra lembrar de quem eu sou
viva a nostalgia
e pena dos que dizem que o passado já passou
passado é aquele redemoinho confuso
passado é quando te dizem até e você diz adeus
passado é o que embasa seu mundo
mas não o que te faz
é tudo isso que nos dizem pra não viver mais
mas, pra mim, passado é o agora
não o agora passante, passageiro, é o que há tempos foi e retorna à mente nesse instante
passado é o redundante
o jamais deixado
passado é quando alguem te diz adeus e voce diz até
pois sempre estará lá
voz, retrato, mosaico do imaginário.
lembra quando brincamos com spray de espuma
lembra quando pulamos do alto da cachoeira
lembra quando aquele amor começou de brincadeira
lembra quando ele acabou tão sem sentido
lembra quando eu não queria ninguem
e quando eu queria todo mundo junto
lembra quando eu era seu melhor amigo
e quando deixamos de nos falar
lembra do mundo colorido de azul e verde
da primeira piada, do ultimo beijo
do desejo
do nojo
lembra do cheiro, do gosto
do gosto do cheiro
lembra de nome e sobrenome
cada amor
cada amante
passado é a possibilidade de viver duzentas vezes o inesperado
o agoniante
a felicidade
passado é uma dádiva pra lembrar de quem eu sou
viva a nostalgia
e pena dos que dizem que o passado já passou
Menino Nos Olhos
Porque sou menino
de bali, amsterdã
falo suaile
sonho com o teerã
sou menino
e o menino em mim se vale
e ai de quem enfrente
essa síndrome de peter pan
e ai de quem invente
profissão ou qualquer carreira sã
e ai de quem intente
derrubar minha filosofia de cã
porque sou o menino
dos desatinos
dos mimos
e o brilho no meu olhar já diz tudo
criança no mundo
sem amarras
correndo
pulando muro
não para, não para
se cansa por um segundo
e volta a brincar
sou paia
tenho medo de escuro
mas derrubo tudo o que minha imaginação deixar
sou menino
e não vejo problema
em o tempo passar
e, assim sendo, vou continuar
até não haver mais tempo pra se-lo,
só quando a morte me tomar.
de bali, amsterdã
falo suaile
sonho com o teerã
sou menino
e o menino em mim se vale
e ai de quem enfrente
essa síndrome de peter pan
e ai de quem invente
profissão ou qualquer carreira sã
e ai de quem intente
derrubar minha filosofia de cã
porque sou o menino
dos desatinos
dos mimos
e o brilho no meu olhar já diz tudo
criança no mundo
sem amarras
correndo
pulando muro
não para, não para
se cansa por um segundo
e volta a brincar
sou paia
tenho medo de escuro
mas derrubo tudo o que minha imaginação deixar
sou menino
e não vejo problema
em o tempo passar
e, assim sendo, vou continuar
até não haver mais tempo pra se-lo,
só quando a morte me tomar.
terça-feira, 21 de abril de 2009
Realidade
23/2/2009
E o que está em mim não me pertencia e não pertencerá jamais
admito que escrevo por covardia
ponho letra no papel, minha abadia, na procura de um pouco de paz
as vezes me sai como orgia
as vezes é santidade demais
me equilibrando, quase como guia
impedindo que eu fique para tras
admito que escrevo com total desinteresse
é apenas por estresse e desolação
ou por um coração que padece já sem solução
escrevo, não por medo de morrer nem por vontade de me eternizar
escrevo pela fobia de viver
e pelo agravo em estar.
E o que está em mim não me pertencia e não pertencerá jamais
admito que escrevo por covardia
ponho letra no papel, minha abadia, na procura de um pouco de paz
as vezes me sai como orgia
as vezes é santidade demais
me equilibrando, quase como guia
impedindo que eu fique para tras
admito que escrevo com total desinteresse
é apenas por estresse e desolação
ou por um coração que padece já sem solução
escrevo, não por medo de morrer nem por vontade de me eternizar
escrevo pela fobia de viver
e pelo agravo em estar.
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