23/2/2009
E o que está em mim não me pertencia e não pertencerá jamais
admito que escrevo por covardia
ponho letra no papel, minha abadia, na procura de um pouco de paz
as vezes me sai como orgia
as vezes é santidade demais
me equilibrando, quase como guia
impedindo que eu fique para tras
admito que escrevo com total desinteresse
é apenas por estresse e desolação
ou por um coração que padece já sem solução
escrevo, não por medo de morrer nem por vontade de me eternizar
escrevo pela fobia de viver
e pelo agravo em estar.
terça-feira, 21 de abril de 2009
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